quinta-feira, 25 de março de 2010

Polícia desarticula quadrilha do PCC em Sergipe

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Em operação realizada na capital e interior sergipano, policiais do Departamento de Narcóticos (Denarc), Complexo de Operações Policiais Especiais (Cope) e Divisão de Inteligência e Planejamento Policial (Dipol) conseguiram desarticular uma quadrilha do Primeiro Comando da Capital (PCC) que atuava no Estado.

Dois dos seis integrantes da quadrilha acabaram morrendo após uma troca de tiros com a polícia, na cidade de Itabaiana. “Eles estavam articulando um assalto a um empresário de Ribeirópolis e nós conseguimos agir antes da ação desses dois elementos”, comentou a coordenadora do Denarc, Aliete Melo.

Identificados como Jaedson Barbosa da Silva, 23 anos, conhecido como ‘Irmão Xaropinho’ e Erivaldo de Oliveira Filho, 36 anos, conhecido como ‘Irmão Pet’, os dois ainda foram encaminhados ao Hospital Garcia Moreno, em Itabaiana, onde faleceram. “Eles não se intimidaram com a presença dos policiais e reagiram à prisão, atirando contra os policiais”, explicou Aliete.

Ainda de acordo com a coordenadora, um dos integrantes, identificado como José Domingos Alves Souza Freitas, 26 anos, conhecido como ‘Irmão Vida Louca’ era representante geral do PCC em Sergipe e estava em liberdade condicional. “Ele foi preso junto com outros três em uma casa de vila, no bairro Cidade Nova, zona norte da capital sergipana. “

Os outros três integrantes, José Adriano dos Santos Oliveira,23 anos, conhecido como ‘Irmão Macaco’, Nailton Ferreira,23 anos, vulgo ‘Irmão Cigano’ e Marcos Martins dos Santos,29 anos, chamado de ‘Irmão Jeguinho’ eram fugitivos do presídio Senador Leite Neto, em Nossa Senhora da Glória.

PCC em Sergipe

Segundo o superintendente da polícia civil, João Batista, os representantes sergipanos da facção paulista eram os responsáveis por receber drogas e armas enviadas de São Paulo. “Quem abastece todo Nordeste com o crack é São Paulo e essas pessoas são recrutadas dentro dos presídios. Eles se cadastram na facção e passam a atuar nos Estados”, explicou João Batista.

O superintendente ainda ressaltou que a organização criminosa não está implantada em Sergipe. “Não podemos criar tempestade em copo d’água, o PCC não está arraigado em Sergipe, o que existe aqui podemos dizer que está em forma embrionária e nós estamos conseguindo desarticular, com operações contínuas e bem planejadas”, pontuou.
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