terça-feira, 2 de março de 2010

Beijo entre mulheres termina em confusão na PM

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Indignação, impotência e medo. Esses são os sentimentos de uma jornalista que foi agredida, algemada e presa ao tentar defender duas amigas que foram ameaças por um policial militar por estarem se beijando durante o carnaval. O fato aconteceu durante os festejos do município de Neópolis, distante 123 km da capital.

Na manhã desta segunda-feira, 1º, o promotor Deijaniro Jonas, ouviu o depoimento dos envolvidos no fato. De acordo com a jornalista gaucha identificada como R.M.T., o policial militar foi ao encontro das duas mulheres e disse que parassem com o show porque o beijo estava agredindo as autoridades presentes no palanque oficial.

A jornalista conta que quando foi defender as amigas dizendo que não estavam fazendo nada demais. foi empurrada e ofendida com uma frase de baixo calão pelo policial.“Chamei ele de orangotango pela truculência com que agiu comigo. Então, fui arrastada e levada algemada para o batalhão de polícia. Fiquei algemada em uma sala por várias horas e quando passei a reclamar o policial me deu um tapa no rosto na frente de vários oficias da polícia”, denuncia R.M.T, salientando que ao ser levada para a delegacia do município, pediu para que um amigo fotografasse a ocorrência. “Ele recebeu um tapa do policial que quebrou o telefone celular”, conta a jornalista.

Danos

Revoltada com a agressão sofrida a jornalista diz que estava com uma fratura na perna e que por isso não representava nenhuma ameaça para a sociedade ao ter sido algemada. “Estou tomando remédio para dormir, acordo no meio da noite e tenho pesadelos, vim para Sergipe porque acreditava que teria paz e tranquilidade, mas hoje quando encontro um policial fico com bastante medo”, salienta a jornalista.

Fonte: Infonet
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