sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Prefeito Dênisson Déda exclarece paralização dos professores

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“Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”
Cidadãos simãodienses (pais de alunos, professores, diretores e demais segmentos da sociedade). Venho a público porque tenho sido o alvo principal dos ataques de ódio e rancor promovido pelo SINTESE, que anda veiculando uma nota em que, maldosamente e de forma leviana, tenta enganar a população dizendo que vamos cortar o BOLSA FAMÍLIA, o que é uma grande mentira e sobre isso estamos entrando com uma ação judicial por danos morais contra o sindicato. Quero então, tranqüilizar os nossos pais de alunos, jamais tomaríamos tal medida para prejudicar os simãodienses, que são testemunhas de nosso esforço em melhorar o atendimento e em ampliar o número de famílias atendidas pelo programa.

Chamo a atenção dos colegas professores, pois tenho certeza, que mesmo que seja no íntimo, não estão concordando com a tentativa de desmoralização perpetrada por alguns que se dizem líderes, mas são senhores da raiva e da manipulação. Peço-lhes que reflitam sobre as ações que estão protagonizando e cujo objetivo, nas entrelinhas, é o de enfraquecer a nossa gestão, sempre aberta ao diálogo e ao entendimento, e que os senhores não se deixem levar por interesses alheios à categoria.

O nosso município vive sim um momento de crise, crise que nós não criamos, mas como fazemos parte de um mundo globalizado, sofremos as suas conseqüências, pois ao afetarem as nossas finanças, reduzem a nossa capacidade de gasto com folha de pessoal. Se não fosse assim, não teríamos demitido, contra a nossa vontade, mas por imposição das leis, mais de 120(cento e vinte) servidores, cortado gratificações, além de reduzir meu próprio salário e dos secretários; situação que o SINTESE tem conhecimento, pois sempre procuramos agir com transparência, inclusive disponibilizando para análise do sindicato as folhas com os gastos da educação. Reconheço, respeito e aprovo a Lei do Piso Salarial que veio, com justiça, valorizar os professores, categoria da qual faço parte e tenho orgulho. Assim, com muito esforço e para não agravar ainda mais a crise e causar mais demissões, passamos a pagar desde julho, os 2/3(dois terços) do piso àqueles professores cuja remuneração estava abaixo, como o fez outros municípios. Desta forma estamos sim, pagando o piso conforme estabeleceu o Supremo Tribunal Federal; quanto a um aumento para os outros professores cuja remuneração já se enquadra ou ultrapassa o valor fixado pelo piso, sempre sinalizamos, inclusive em termo de compromisso enviado ao SINTESE, que estamos buscando todos os meios possíveis para apresentarmos uma proposta de aumento salarial, tão logo nos enquadremos na lei de responsabilidade fiscal que se não for cumprida prejudicará todo o município.

Diz um velho ditado, que “É nos momentos difíceis que se conhecem os verdadeiros amigos...”, não é falta de vontade pessoal nem política que ainda não se possa repassar um aumento maior à todos os professores, mas é a impossibilidade que o momento nos impõe, impossibilidade está explicada aos colegas em reunião em que pedimos que não julgassem a nossa gestão pelos apenas 06(seis) meses transcorridos, não é possível em tão pouco tempo, sanar distorções salariais de anos, mas teremos três anos e meio para ampliarmos, em permanente diálogo, os ganhos da categoria. Não fomos compreendidos e, infelizmente, de forma precipitada e inconseqüente houve paralisações e até a invasão de prédios públicos. Não é essa a luta que reconhecemos.

Quem está traindo quem?
Nós não nos intimidaremos, nem aceitaremos chantagem. Não voltaremos a dialogar neste clima de hostilidade e rancor. Não se pode transformar uma campanha salarial em campanha de difamação e com o propósito de agredir a moral alheia. Lamentavelmente é isto a que assistimos nos últimos dias e ao que tudo indica parece ser o intuito do sindicato dos professores, não o de reivindicar direitos, mas a tentativa de desconstruir uma imagem fundada na verdade, na ética, na responsabilidade e até nas lutas sindicais, no compromisso público e coletivo e não em interesses políticos.

Portanto, meus amigos simãodienses, somos um povo ordeiro e pacato, não deixemos que pessoas alheias a nossa comunidade venham aqui semear o ódio e a discórdia. A população está esclarecida de que o professor precisa de um bom salário, mas igualmente cobra a melhoria dos nossos índices educacionais baixíssimos, cobra uma escola arrumada e de qualidade, uma merenda boa, e isto não é de responsabilidade somente da prefeitura, mas também de professores e do sindicato. Confio no bom senso dos professores de Simão Dias e conclamo àqueles que ainda estão fora das salas de aula, que retornem às suas atividades, pois seus alunos os aguardam ávidos pelo conhecimento e compreensão. Reitero aqui que o nosso compromisso como prefeito, é o de garantir o pleno funcionamento das escolas, jamais o de perseguir quem quer que seja, e nem o de cortar o Bolsa Família, ao contrário, queremos é ampliá-lo. Muito obrigado! E que Deus abençoe o nosso município.

Denisson Deda
Prefeito
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