
Após quatro meses de greve, os docentes vão ter que correr atrás do prejuízo para relembrar nos alunos os assuntos já dados antes da paralisação. A maioria das disciplinas ficou com o conteúdo programático pela metade e poucos conseguiram finalizá-lo.
A presidente da Associação dos Docentes da UFS (Adufs), Brancilene Araújo, espera que o semestre seja tranquilo porque o novo calendário foi organizado justamente para repor todas as aulas. “Vamos ter períodos extremamente apertados que vão exigir muito de todos nós. A gente também espera o adiantamento das obras, que acabam interferindo nas aulas por conta do barulho que causam”.
Brancilene avalia positivamente a mobilização nacional dos docentes do ensino superior federal no país. “Nós tivemos alguns ganhos políticos importantes como a mobilização dos professores que era uma coisa que a gente não via há muito tempo. O projeto de reajuste salarial e plano de cargos e salários proposto pelo Governo Federal foi enviado para votação no Senado e com a suspenção da greve nós vamos continuar o embate no Congresso Nacional só que com outras ferramentas de luta”, destaca.
Fonte: G1/SE