
O Pintando a Liberdade,é fruto do Convênio 412/2007, entre a Secretaria de Justiça e Ministério dos Esportes no valor total de de R$ 880.751,01, sendo, R$ 792.675,91 do Ministério do Esporte e 10% de contrapartida do Estado de Sergipe no valor de R$ 88. 075,10. O Convênio prevê atender 400 internos. Em Lagarto foram contempladas com o material esportivo, 44 escolas, da Rede Municipal de Ensino, num total de 44 kits com 47 bolas, num total de 2.068 bolas. São diversas as modalidades esportivas contempladas: futebol de campo, salão, handebol e voleibol e basquete. A entrega aconteceu as 9h no auditório da Escola Municipal, Frei Cristóvão, localizada ao lado da Praça Três Poderes. Estará presente o predeito José Valmir Monteiro e o secretário de Educação Cleverton Oliveira
Em Simão Dias foram contempladas 12 escolas, da Rede Municipal de Ensino, num total de 564 bolas em 12 kits com 47 bolas. O evento aconteceu as 11h30, com a presença do prefeito Denisson Déda de Aquino, do secretário de Justiça Benedito de Figueiredo e do secretário- Adjunto da Sejuc, Elder Sandes, que em Lagarto representou o secretário de Justiça. “A valorização maior desse programa não é a confecção de bolas de redes e sim o produto homem que está sendo trabalhado e transformado para ser novamente reinserido à sociedade”, ressaltou Elder Sandes. O secretário valorizou como sempre faz, o trabalho dos internos, mencionando a importância dos estudantes entenderem que são privilegiados ao receberem os kits e colaborarem assim, para reintegração do interno ao seio social. “vocês sempre vão lembrar que essas bolas foram fabricadas por presos que aprendem uma profissão e lhes oferecem materila para a prática do esporte”, frisou Benedito de Figueiredo.
As bolas fabricadas, são costuradas manualmente pelos internos que produzem desde a colagem, até a colocação de marcas. Os instrutores que acompanham os trabalhos, afirmam que o desenvolvimento dos internos é expressivo e a capacidade de produção é grandiosa. Através do Pintando a Liberdade os internos deixam de lado a ociosidade, encontram uma nova profissão e mantém viva a esperança do recomeço quando retornarem ao convívio social. O programa tem como meta, beneficiar instituições de ensino público, escolinhas de futebol e diversos programas sociais. O material esportivo confeccionado pelos internos não podem ser vendidos e nem ter sua marca comercializada, sendo sua finalidade exclusiva para doação. Todas as bolas são entregues sem fins lucrativos.
O secretário de Justiça, disse ainda que esse é um projeto de sucesso que vem ajudando na ressocialização do internos, inibindo a reincidência, no momento em que oferece, a essas pessoas, uma oportunidade de desenvolver uma nova atividade para o sustento honesto e digno de suas famílias. Para o secretário, ninguém deve permanecer no sistema em cumprimento de pena sem direito a educação ou ao aprendizado de uma atividade que possibilite rentabilidade futura com ética e honestidade. Com o Pintando a Liberdade, os internos inseridos ganham, ainda, remissão das penas. A cada três dias trabalhados, tem direito a um dia a menos em sua pena.
Os internos inseridos no programa, que trabalham na unidade de produção sediada no Presídio de Areia Branca, percebem por cada bola costurada R$ 2,70 e os internos que trabalham fixos na unidade recebem mensalmente R$ três quartos do salário mínimo, ou seja R$ 466,50, que repassam para suas famílias.
Sejuc/Ascom
Suzy Guimarães