A feira livre é considerada um dos locais mais tradicionais de comercialização de alimentos a varejo, sendo uma forma de comércio móvel, com circulação dentro das áreas urbanas. No interior dos estados, esse tipo de mercado é bastante valorizado pela população, que também utiliza o espaço como ponto de encontro de amigos, além de servir como palanque para políticos em época de campanha. Entretanto, em Simão Dias, a feira é motivo de preocupação e cautelas freqüentes, em virtude de suas deficiências higiênico-sanitárias.
As inadequações são diversas, colocando em risco a saúde da comunidade. Os alimentos de origem animal e seus produtos derivados ficam expostos sob condições insalubres, sujeitos às ações diretas dos microrganismos patogênicos ou não, provenientes da contaminação do ambiente e poluição ambiental, como também de insetos, quando não estão adequadamente acondicionados ou embalados.
Além disso, a falta de estrutura adequada das barracas e as más condições de higiene dos equipamentos contribuem ainda mais para os perigos à saúde pública. A população critica as condições da feira e pede providências urgentes. “Eu moro em Simão Dias desde criança e esse mercado sempre foi assim. Que eu saiba nunca passou por uma reforma. Aqui é tudo muito desorganizado. A gente merecia um espaço, ao menos, digno. Para mim, feira tem que ter organização, limpeza e higiene, mas infelizmente nada disso encontramos nessa”, lamenta a dona de casa Maria de Fátima Santos Silva, 28 anos.
As inadequações são diversas, colocando em risco a saúde da comunidade. Os alimentos de origem animal e seus produtos derivados ficam expostos sob condições insalubres, sujeitos às ações diretas dos microrganismos patogênicos ou não, provenientes da contaminação do ambiente e poluição ambiental, como também de insetos, quando não estão adequadamente acondicionados ou embalados.
Além disso, a falta de estrutura adequada das barracas e as más condições de higiene dos equipamentos contribuem ainda mais para os perigos à saúde pública. A população critica as condições da feira e pede providências urgentes. “Eu moro em Simão Dias desde criança e esse mercado sempre foi assim. Que eu saiba nunca passou por uma reforma. Aqui é tudo muito desorganizado. A gente merecia um espaço, ao menos, digno. Para mim, feira tem que ter organização, limpeza e higiene, mas infelizmente nada disso encontramos nessa”, lamenta a dona de casa Maria de Fátima Santos Silva, 28 anos.
Mesmo espaço
A situação piora para os moradores que habitam o mesmo espaço do mercado livre. Eles são obrigados a conviver dois dias na semana (quarta e sábado), com todo o barulho, sujeira e movimento que a feira produz. “É só Deus mesmo. Isso é situação de alguém viver e sem necessidade de ficar uma porcaria dessa? Para quem mora aqui é castigante”, desabafa a aposentada Maria Silva Santos, 73 anos.
Para dona Maria, o humilhante mesmo é quando termina a feira. “O mau cheiro é demais. Ontem (dia 30 de maio) mesmo estava a maior porqueira. Tinha sangue jogado no chão que ninguém estava agüentando de tanto fedor. Meu esposo pegou quatro baldes e jogou lá para limpar, mas ainda assim não melhorou muito. Fechamos a porta e a janela das nossas casas para tentar fugir. É brincadeira a maneira como temos que viver aqui!”, critica.
De acordo com a aposentada, os funcionários que fazem a limpeza não estão fazendo o serviço direito. “Assim que termina a feira, os garis vêm e limpam, mas é por cima. Aqui tem que ser bem limpo para não ficar o mau cheiro”, comenta Maria. A dona de casa Genilda Lima de Oliveira, que também reside em frente ao mercado, afirma ser um tormento viver na localidade.
“Eu moro aqui só têm uns três meses e já estou desesperada. Ninguém agüenta essa feira
desorganizada. É o maior problema. Muitas vezes é preciso que a gente limpe toda a bagunça que deixam. O pior é esse fedor do fato do boi. O pessoal da limpeza tira a sujeira, mas não lava, aí o mau cheiro é insuportável”, diz Genilda.
Ainda segundo ela, toda essa condição de imundice traz um problema ainda mais grave. “A sujeira atrai aquelas moscas que o pessoal chama de parejeira, que são perigosíssimas. Eu tenho criança pequena e ela não pode nem brincar na porta de casa. Eu acho que deveria ser assim: acabou a feira, limpa logo e lava tudo. Ou tomar outra providência. Quando chove, aí é que é uma nojeira e um mosqueiro brabo”, relata Genilda.
Reforma em vista
Finalmente, tudo indica que, em breve, essa difícil realidade que vive a população de Simão Dias irá mudar. O prefeito Denisson Déda (PSB) avisa que o mercado municipal irá passar por reformas. “Já começamos trocando o telhado. Depois vamos construir o local onde vai funcionar a feira do fato e do peixe. Aquele que está lá será demolido e contará com equipamentos modernos, balcões de mármores que são os apropriados para este tipo de comercialização. Além de água e com higiene apropriada”, detalha.
Segundo Denisson, essa será a primeira etapa da reforma, com investimentos de R$ 486 mil. “O setor das verduras, o calçamento interno e externo, e as bancas dos marchantes ficarão para a próxima fase. Como é uma obra muito grande, há uma outra parte que será por conta do Estado que, inclusive, já está fazendo o levantamento”, informa.
Porém, o prazo de execução da obra é de 120 dias. Enquanto não é concluída, os moradores que residem na rua da feira cobram uma limpeza mais rigorosa. Mas, o prefeito acredita que isso já é feito e o que falta é mais educação das pessoas. “O problema que está acontecendo aqui é que a população precisa colaborar”, recomenda.
“A coleta de lixo é regular, mas as pessoas não querem ficar acondicionando o lixo em sua casa em um recipiente apropriado, aí querem se ver livre imediatamente e jogam no espaço da feira. Tomei conhecimento que têm supermercados aqui próximo que também estão jogando e eu vou notificar. Nós estamos com uma campanha de conscientização no município, envolvendo as escolas”, acrescenta Denisson.
Para dona Maria, o humilhante mesmo é quando termina a feira. “O mau cheiro é demais. Ontem (dia 30 de maio) mesmo estava a maior porqueira. Tinha sangue jogado no chão que ninguém estava agüentando de tanto fedor. Meu esposo pegou quatro baldes e jogou lá para limpar, mas ainda assim não melhorou muito. Fechamos a porta e a janela das nossas casas para tentar fugir. É brincadeira a maneira como temos que viver aqui!”, critica.
De acordo com a aposentada, os funcionários que fazem a limpeza não estão fazendo o serviço direito. “Assim que termina a feira, os garis vêm e limpam, mas é por cima. Aqui tem que ser bem limpo para não ficar o mau cheiro”, comenta Maria. A dona de casa Genilda Lima de Oliveira, que também reside em frente ao mercado, afirma ser um tormento viver na localidade.
“Eu moro aqui só têm uns três meses e já estou desesperada. Ninguém agüenta essa feira
desorganizada. É o maior problema. Muitas vezes é preciso que a gente limpe toda a bagunça que deixam. O pior é esse fedor do fato do boi. O pessoal da limpeza tira a sujeira, mas não lava, aí o mau cheiro é insuportável”, diz Genilda.
Ainda segundo ela, toda essa condição de imundice traz um problema ainda mais grave. “A sujeira atrai aquelas moscas que o pessoal chama de parejeira, que são perigosíssimas. Eu tenho criança pequena e ela não pode nem brincar na porta de casa. Eu acho que deveria ser assim: acabou a feira, limpa logo e lava tudo. Ou tomar outra providência. Quando chove, aí é que é uma nojeira e um mosqueiro brabo”, relata Genilda.
Reforma em vista
Finalmente, tudo indica que, em breve, essa difícil realidade que vive a população de Simão Dias irá mudar. O prefeito Denisson Déda (PSB) avisa que o mercado municipal irá passar por reformas. “Já começamos trocando o telhado. Depois vamos construir o local onde vai funcionar a feira do fato e do peixe. Aquele que está lá será demolido e contará com equipamentos modernos, balcões de mármores que são os apropriados para este tipo de comercialização. Além de água e com higiene apropriada”, detalha.
Segundo Denisson, essa será a primeira etapa da reforma, com investimentos de R$ 486 mil. “O setor das verduras, o calçamento interno e externo, e as bancas dos marchantes ficarão para a próxima fase. Como é uma obra muito grande, há uma outra parte que será por conta do Estado que, inclusive, já está fazendo o levantamento”, informa.
Porém, o prazo de execução da obra é de 120 dias. Enquanto não é concluída, os moradores que residem na rua da feira cobram uma limpeza mais rigorosa. Mas, o prefeito acredita que isso já é feito e o que falta é mais educação das pessoas. “O problema que está acontecendo aqui é que a população precisa colaborar”, recomenda.
“A coleta de lixo é regular, mas as pessoas não querem ficar acondicionando o lixo em sua casa em um recipiente apropriado, aí querem se ver livre imediatamente e jogam no espaço da feira. Tomei conhecimento que têm supermercados aqui próximo que também estão jogando e eu vou notificar. Nós estamos com uma campanha de conscientização no município, envolvendo as escolas”, acrescenta Denisson.