O capitão Nascimento, personagem interpretado pelo ator Wagner Moura no filme 'Tropa de elite', vai ter que enfrentar uma quadrilha muito bem preparada. Para reproduzir com tintas de realidade um confronto entre traficantes e policiais, a produção do diretor José Padilha foi atrás de pessoas “formadas” pelo cotidiano violento das favelas. As cenas para o “Tropa de elite 2”, que deve estrear em agosto, prometem deixar o público de cabelo em pé.
O principal instrutor das cenas, que passa orientação ao elenco de apoio sobre a postura e gírias usadas pelos traficantes, é Alexandre Santos Rodrigues, 36 anos, mais conhecido como o rapper MC Jovem Cerebral. Ex-presidiário, ele, que já foi assaltante e fez parte de uma facção criminosa, recebeu o aval de Padilha para formar a “quadrilha” que ataca policiais nos morros e lidera uma rebelião e um presídio.
O principal instrutor das cenas, que passa orientação ao elenco de apoio sobre a postura e gírias usadas pelos traficantes, é Alexandre Santos Rodrigues, 36 anos, mais conhecido como o rapper MC Jovem Cerebral. Ex-presidiário, ele, que já foi assaltante e fez parte de uma facção criminosa, recebeu o aval de Padilha para formar a “quadrilha” que ataca policiais nos morros e lidera uma rebelião e um presídio.
Diante do elenco, Alexandre explica que traficantes da maior facção criminosa do Rio costumam vibrar com uma conquista ao invadir uma comunidade rival, matar policiais ou sair ilesos de uma perseguição com a seguinte frase: “É nós!”. Para Alexandre, isso é usado muitas vezes como um verdadeiro grito de guerra.
Os integrantes desse bando também podem ser identificados pelas roupas que usam, de duas grifes esportivas famosas, mas sobretudo pelo linguajar, gestos e expressões faciais. Um policial infiltrado na quadrilha que esteja desinformado desses pequenos detalhes pode ser facilmente descoberto. Um erro fatal.
Os integrantes desse bando também podem ser identificados pelas roupas que usam, de duas grifes esportivas famosas, mas sobretudo pelo linguajar, gestos e expressões faciais. Um policial infiltrado na quadrilha que esteja desinformado desses pequenos detalhes pode ser facilmente descoberto. Um erro fatal.
Ele lembra ainda que, dentro dos presídios, o comportamento e a informação sobre de que favela saiu são informações determinantes para que o preso não caia na galeria dos rivais e seja assassinado.
Uma das cenas foi filmada em um cenário de 500m² que reproduz o presídio Bangu I, no Rio. O espaço, construído especialmente para a produção, levou dois meses para ser erguido e contou com cerca de 40 profissionais.