segunda-feira, 9 de maio de 2011

Simão Dias para no enterro de Elisângela

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Justiça, com o rigor das penas previstos para crimes brutais. Este é o sentimento comum que povoa a comunidade da pacata Simão Dias, cidade distante 103 km de Aracaju, que parou nesta manhã para acompanhar o sepultamento da adolescente Elisângela Souza dos Santos, 14, cujo corpo foi encontrado numa casa em construção num loteamento naquela cidade.


Entre os amigos, predomina a certeza da perda de uma garota alegre, descontraída, que gostava de fazer amizades. “Uma boa menina. Seu único defeito era gostar de subir e descer a rua”, comenta Flávio de Matos, o Flávio Cabeleireiro, logo após o sepultamento da vítima.

Os pais, Jailton Batista dos Santos e Eliene Souza Santos, não suportaram a dor e foram amparados por amigos. Eliene desmaiou no cemitério e foi encaminhada ao Hospital local, onde permanece internada. A tia Josenilda Souza Santos (irmã de Eliene) adotou as primeiras providências, encaminhando o Boletim de Ocorrência registrado na Delegacia Plantonista de Aracaju à Delegacia de Polícia local, que deu os primeiros encaminhamentos para apurar o assassinato da adolescente.

O delegado da cidade, Fábio Pimentel, prefere omitir detalhes das investigações. Na manhã de hoje, ele ouviu depoimento dos policiais militares que estiveram no local onde o corpo foi encontrado e fizeram a primeira coleta de informações, que norteiam o inquérito policial já instaurado na Delegacia local.

Para a imprensa, o delegado não revela muita coisa. Ele diz apenas que não pode transmitir detalhes, mas já identificou que a vítima tinha entrosamento com usuários de drogas. “Mas não podemos confirmar se ela era também usuária ou não”, diz o delegado. “O que pude perceber, a princípio, é que há uma desagregação familiar”, comenta.

A família garante: Elisângela era uma menina que não bebia e nem usava drogas. E, como o amigo Flávio Cabeleireiro descreveu, gostava muito de perambular com amigos pelas ruas da cidade.

Nas entrelinhas, o delegado Fábio Pimentel deixa transparecer que já possui uma linha de investigação definida. Há suspeita que haja envolvimento de mais de uma pessoa no crime. A tia Josenilda Souza informa que há cerca de um mês, a vítima foi perseguida por garotas de programa, que chegaram a ameaçá-la com uma faca. “Elas só não mataram minha sobrinha porque ela correu e entrou na casa de uma amiga”, lembra a tia. A identidade destas mulheres será enviada ao delegado da cidade.

O corpo de Elisângela Souza foi encontrado no domingo dentro de um imóvel em construção numa rua sem pavimentação e pouco povoada, nas proximidades da avenida Pedro Valadares. No Instituto Médico Legal (IML), há a informação que a adolescente teria sido violentada, estuprada e morta por enforcamento, com requintes de crueldade.

Fonte: Infonet
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