Durante a missa o desembargador Arthur Oscar de Oliveira Déda também lamentou a perda Celso de Carvalho. “Ele cumpriu sua missão de forma digna. Em Simão Dias, estabelece-se um imenso vazio. Celso foi reconhecido pelo estado inteiro como o governador da pacificação. Foi um homem admirado por Sergipe e amado por Simão Dias”, disse o desembargador.
Também simãodiense, o vice-governador Belivaldo Chagas lembrou a trajetória do ex-governador. “Celso era aquele tipo de figura que todos gostavam, figura fidalga, um verdadeiro apaixonado por Simão Dias. Fazia questão de manter o escritório político aberto, e todos os sábados religiosamente a partir das 16h recebia os amigos para conversar sobre a política local e nacional. Ele gostava de ouvir e de opinar. Governou o estado em um momento de dificuldade, mas com toda a tranqüilidade que lhe era peculiar”
Lembranças - Marcelo Déda também recordou de algumas situações vividas com Celso. “No ano de 2005, recebi um telefonema de doutor Celso dizendo que gostaria de me fazer uma visita na prefeitura municipal de Aracaju. Na ocasião, ele presenteou a prefeitura com um quadro pintado por Rosa Faria que representava a Praça Fausto Cardoso nos idos dos anos 30. No centro do quarto, dois prédios que doutor Celso ocupara servindo a sua gente. À esquerda, o Palácio Fausto Cardoso e à direita o Palácio Olímpio Campos. Quando fui agradecer, ele me disse ‘Marcelo neste de cá estivemos eu, seu avô e você – se referindo ao Palácio Fausto Cardoso – eu quero que você trabalhe no outro. E era nesses momentos em que se discutia política o octogenário Celso se transforma no homem de 30 anos”.