domingo, 14 de setembro de 2008

Consórcios para cirurgias plásticas é condenado em SE

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Embora o Senado Federal tenha aprovado um projeto de lei esta semana, que permite o uso de consórcio para a realização de cirurgia plástica, os especialistas estão proibidos pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) de realizarem o procedimento através de consórcio intermediado por empresas. Segundo o presidente interino da regional Sergipe da SBCP, o cirurgião plástico Hermano Marinho, existe uma resolução que proíbe o médico de realizar cirurgias plásticas desta forma, sob a alegação de que desta maneira a Medicina passaria a ser considerada um comércio.
Para ele, o paciente pode até conseguir recursos de outras formas para fazer a cirurgia, através de empréstimos ou financiamentos próprios, mas o que não pode haver é a intermediação de terceiros. “O mercado tem que ser livre”, afirmou Marinho. O cirurgião acrescentou que atualmente a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica recomenda que haja um acerto direto entre o paciente e o médico.
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“Atualmente existem médicos que fazem parcelamento do pagamento da cirurgia tranquilamente, uns mais e outros menos. Mas isso depende do tipo de procedimento que o paciente necessita. Essa também é uma forma de fazer com que a cirurgia plástica seja acessível a todos que precisam”, afirmou Hermano Marinho.
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Mas não basta estar com dinheiro no bolso e a vontade para fazer uma cirurgia plástica. Além de estar convicto de que o procedimento é realmente necessário, é preciso que o paciente primeiro se certifique que o médico escolhido possui especialização em cirurgia plástica. Em Sergipe existem, atualmente, 25 cirurgiões plásticos inscritos no CRM/SE.
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A busca por essa informação pode ser feita através do site da SBCP http://www.cirurgiaplastica.org.br/ ou no próprio Conselho Regional de Medicina. “Nele o paciente pode obter informação sobre o médico, seu currículo e saber se ele é aspirante, associado ou membro titular da sociedade. É fundamental o paciente saber se o médico é realmente cirurgião plástico e está credenciado para tal”, disse.
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