terça-feira, 5 de agosto de 2008

Sadismo e sanguinolência marcam a volta de Zé do Caixão

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O expressivo personagem Zé do Caixão, ícone máximo do terror verde e amarelo, está de volta às telonas 41 anos depois com Encarnação do Demônio. O filme, que põe fim à famosa trilogia iniciada nos anos 60, é um primoroso desfile de escatologia do cineasta brasileiro mais assistido e cultuado no mundo.
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O personagem Zé do Caixão nasceu de um pesadelo do cineasta. Em 1963, José Mojica Marins sonhou que, observando o céu durante a noite, em meio aos galhos das árvores, havia um vulto vestido de preto, baixo e magro. Ao aproximar-se, viu que o vulto era ele mesmo. Arrastado até uma cova aberta pela aparição notou seu nome inscrito na lápide. A tenebrosa mensagem rendeu uma das caricaturas mais enraizados no imaginário popular brasileiro. Zé do Caixão é um personagem cético, niilista e materialista. Só acredita no sangue, mesmo sendo atormentado por visões do além.
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A imagem lendária do protagonista, cartola, capa, unhas gigantescas, olhar misterioso e o tom de voz oracular... São elementos tão folclóricos para nós quanto a cabeça que a Mula não tem. Pode ter levado 41 anos, mas a trilogia ganhou um arremate no capricho. Para José Mojica Marins, contudo, o trabalho ainda não acabou: "Foram anos de luta tentando viabilizar Encarnação do Demônio e acredito que vamos fazer muito barulho. Mas, no momento, meu sonho ainda não está terminado. Somente depois que eu viajar com o filme pelo Brasil e exterior para averiguar se era realmente isso que meu público esperava estarei realizado", disse o carismático mestre do terror.
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