
Há três meses tramita na Justiça um processo referente à exoneração destes policiais, que passaram em concurso público realizado em 2001. No entanto, eles só conseguiram assumir seus cargos através de recurso, pois passaram na prova teórica e reprovaram no teste físico. Assim, por determinação judicial adquiriram o direito de assumir suas respectivas funções.
A Procuradoria Geral do Estado recorreu da decisão e foi bem sucedida, sendo que os policiais tiveram de deixar os cargos. Novamente a categoria recorreu ao Superior Tribunal de Justiça, mas o processo ainda não foi julgado, e portanto os policiais não poderiam ter seus salários cortados. É o que revela o presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Sergipe, Ricardo Reis. “Essa suspensão sem aviso prévio e com o processo ainda correndo sem ser julgado é no mínimo arbitrária. Sabemos que o secretário da Segurança Pública já declarou seu apoio, ao revelar que esses 14 policiais são essenciais para a corporação, que não pode ficar desfalcada. Porém, infelizmente essa foi a única manifestação de João Eloy, que em ‘tese’ poderia solucionar o problema”, disse Reis.