sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Homem tenta provar masculinidade na Justiça

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Com todos os detalhes do casamento prontos, o caseiro Gertrudes de Oliveira Borges, 24 anos, morador de Indianápolis (a 70 km de Uberlândia, no Triângulo Mineiro) levou um susto ao ser informado pelo cartório de que não poderia formalizar a união porque ele, na verdade, seria do sexo feminino.

O erro foi cometido pelos avós analfabetos do caseiro que registraram Borges quando ele tinha 8 anos, em Salinas, no norte do Estado. O equívoco só foi descoberto em março do ano passado, quando Borges e a noiva, Sirlei Aparecida Dias Borges, 34 anos, deram entrada na documentação para o casamento civil.

- Difícil mesmo é aguentar as piadinhas. Tem gente que fica perguntando se sou lésbica ou se o Gertrudes já virou homem.
Por causa da proibição do casamento, que aconteceria um mês depois que o casal se conheceu, Sirlei e Gertrudes foram afastados da igreja evangélica que frequentavam.

De acordo com o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil em Minas Gerais (OAB/MG), William dos Santos, o procedimento realmente é burocrático. No caso de Borges, segundo o advogado, o ideal é que o caseiro realize os exames necessários para a comprovação de sua masculinidade e entre com uma ação de ratificação do registro civil, alterando o sexo de feminino para masculino.

- Como o nome Gertrudes é unissex, e devido ao risco de o episódio trazer transtornos e expor o rapaz ao ridículo, ele também pode pedir a alteração do nome.
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