“Estou desesperada. Vejo que a qualquer hora ele pode morrer ou matar alguém. Tenho vivido só por Jesus. Queria que alguém me ajudasse apenas a tratar meu filho para que ele saísse dessa desgraça que é o crack”. Este pedido desesperado é feito pela auxiliar de serviços gerais Maria do Carmo Santana. Há cerca de um ano ela descobriu que o filho de 28 anos é usuário de crack. Nesse período, ele vendeu tudo que tinha em casa, de botijões de gás até o leite comprado pela irmã para alimentar a sobrinha, de apenas dois anos. “Só quero que alguém me ajude”, desabafou.