Uma equipe do Samu estadual deixou o paciente com suspeita de AVC, José Orlando Almeida Fontes, 53, no meio de uma praça na cidade de Simão Dias. O fato aconteceu na tarde do último dia 18 e está sendo investigado pela superintendência do Samu, que afastou a equipe que estava na viatura.
O superintendente do Samu Sergipe, o médico José Edvaldo Santos, disse que abriu uma sindicância administrativa, mas para ele não houve negligência, mas uma falha da equipe. O médico acredita que o processo seja concluído na próxima semana.
O superintendente do Samu Sergipe, o médico José Edvaldo Santos, disse que abriu uma sindicância administrativa, mas para ele não houve negligência, mas uma falha da equipe. O médico acredita que o processo seja concluído na próxima semana.
Paciente agressivo
Ele explicou que o paciente se recusou a seguir na viatura, travou luta corporal com a equipe e ameaçou saltar do carro em movimento, por isso o assistente de enfermagem e o condutor foram obrigados a liberá-lo. Além disso, o médico disse que, depois de feitos os exames, foi descartado o AVC e confirmada a suspeita inicial da equipe de que tudo não passara de uma crise de embriaguez.
O superintendente contou como tudo aconteceu. Ele relatou que por volta das 15 horas da última terça-feira a ambulância do Samu foi acionada por populares para prestar assistência a um homem que estava desmaiado na via pública. A equipe levou o paciente à Santa Casa, que se recusou a atender o paciente dentro do hospital. Ele contou que o médico de nome Danilo Valadares não aceitou o ingresso do paciente, tendo atendido José Orlando dentro da viatura, diagnosticado um AVC e o encaminhado ao Huse.
Equipe experiente
No meio do caminho, o paciente acordou e começou a fazer barulho. “Apesar de a equipe, que é uma equipe experiente, ter suspeitado desde o início de que se tratava de embriaguez, não podia descartar o diagnóstico médico e conduziu o paciente para o Huse. O paciente acordou, disse que tinha bebido um pouco, que não queria ir para Aracaju, mas voltar para Simão Dias. Ele ficou muito agressivo, ameaçou abrir a porta e descer com o carro em movimento. Tirou os equipamentos que a equipe havia colocado nele. A equipe entrou em contato com a Central de Regulação, em Aracaju, que redefiniu, mandando a viatura voltar para Simão Dias. Quando já estava bem próximo do hospital, o paciente entrou em luta corporal com o assistente de enfermagem e o condutor parou para ele descer. Quando desceu, não sei se por efeito do álcool, ele desmaiou”, contou José Edvaldo.
Embriaguez
O paciente então foi levado para o hospital e o médico mandou mais uma vez que ele seguisse para o Huse, agora numa ambulância do hospital. José Orlando chegou ao Huse por volta das 19 horas e passou por exames, entre eles uma tomografia, que descartaram o AVC e reforçaram a suspeita de embriaguez. José Edvaldo disse que acompanhou a chegada do paciente ao Huse. Para ele, o fato foi super explorado por questões políticas.
Ele fez questão de registrar que tem sido uma conduta recorrente do médico que atendeu José Orlando em não receber pacientes encaminhados pelo Samu. “Este não é um procedimento cabível. O Samu faz a regulação e o Huse é apenas para casos de alta complexidade”, exclamou, ao se dizer preocupado com a possibilidade de fatos como esse voltarem a acontecer (de o médico se recusar a receber pacientes trazidos pelo Huse).
Fonte: Jornal da Cidade
O superintendente contou como tudo aconteceu. Ele relatou que por volta das 15 horas da última terça-feira a ambulância do Samu foi acionada por populares para prestar assistência a um homem que estava desmaiado na via pública. A equipe levou o paciente à Santa Casa, que se recusou a atender o paciente dentro do hospital. Ele contou que o médico de nome Danilo Valadares não aceitou o ingresso do paciente, tendo atendido José Orlando dentro da viatura, diagnosticado um AVC e o encaminhado ao Huse.
Equipe experiente
No meio do caminho, o paciente acordou e começou a fazer barulho. “Apesar de a equipe, que é uma equipe experiente, ter suspeitado desde o início de que se tratava de embriaguez, não podia descartar o diagnóstico médico e conduziu o paciente para o Huse. O paciente acordou, disse que tinha bebido um pouco, que não queria ir para Aracaju, mas voltar para Simão Dias. Ele ficou muito agressivo, ameaçou abrir a porta e descer com o carro em movimento. Tirou os equipamentos que a equipe havia colocado nele. A equipe entrou em contato com a Central de Regulação, em Aracaju, que redefiniu, mandando a viatura voltar para Simão Dias. Quando já estava bem próximo do hospital, o paciente entrou em luta corporal com o assistente de enfermagem e o condutor parou para ele descer. Quando desceu, não sei se por efeito do álcool, ele desmaiou”, contou José Edvaldo.
Embriaguez
O paciente então foi levado para o hospital e o médico mandou mais uma vez que ele seguisse para o Huse, agora numa ambulância do hospital. José Orlando chegou ao Huse por volta das 19 horas e passou por exames, entre eles uma tomografia, que descartaram o AVC e reforçaram a suspeita de embriaguez. José Edvaldo disse que acompanhou a chegada do paciente ao Huse. Para ele, o fato foi super explorado por questões políticas.
Ele fez questão de registrar que tem sido uma conduta recorrente do médico que atendeu José Orlando em não receber pacientes encaminhados pelo Samu. “Este não é um procedimento cabível. O Samu faz a regulação e o Huse é apenas para casos de alta complexidade”, exclamou, ao se dizer preocupado com a possibilidade de fatos como esse voltarem a acontecer (de o médico se recusar a receber pacientes trazidos pelo Huse).
Fonte: Jornal da Cidade