Mas medalha só saiu oficialmente depois que juízes analisaram protesto dos suecos. Essa é a quarta vez que Robert vai a um pódio olímpico.
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Desconfiança, superação, polêmica, apreensão e, enfim, consagração. Todos esses ingredientes agitaram as águas de Qingdao e marcaram a trajetória da dupla Robert Scheidt e Bruno Prada até a confirmação do segundo lugar geral na classe Star. Esse roteiro dramático em que os brasileiros foram os protagonistas, certamente dá à medalha de prata conquistada nos Jogos de Pequim um gosto de epopéia olímpica.
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Não só pela emoção na regata da medalha, decidida mais de dez minutos depois de os barcos cruzarem a linha de chegada, mas principalmente pelo retrospecto do conjunto brasileiro ao longo das 11 provas. Ao final da sétima etapa, a dupla estava apenas em oitavo na classificação geral. Mas uma incrível ascensão nas três seguintes abriu mais uma vez o caminho para a vela do Brasil brilhar.
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- Foi a medalha da superação – resumiu Scheidt ao final da saga que lhe colocou pela quarta vez consecutiva em um pódio dos Jogos e fez dele o segundo maior atleta olímpico do Brasil. Dono de quatro medalhas (dois ouros e duas pratas), ele divide o posto com Gustavo Borges, da natação, atrás apenas de Torben Grael, também da vela, que tem cinco: dois ouros, uma prata e dois bronzes.